Em
agradecimento aos 209.
O amor não é
uma invenção humana pós-moderna, um lançamento da mídia em que todos que querem
ter um podem ir e comprar da mais nova geração, não se adquire assim. O amor é
realidade, não invenção. Amor é antigo, se faz aos poucos e com paciência. É
recorte de papel, mural com fotos, colagem. É Papel de bala, bilhete de entrada
no cinema, guardanapo de restaurante. Amor é carinho, é dedicação. Amor é
poesia, é a parte humana do ser. Se fosse um doce, seria brigadeiro. Se fosse
um bolo, seria farofa. Se fosse um
livro, o pequeno príncipe. Se um filme, seria ensinando a viver. O amor é um
Ciclo de musicas. O amor é Rima. O amor acontece a duas ruas da orla em pleno
carnaval, na casa de amigos, em hotéis, em elevadores tomando sorvete, numa
tarde na praia. Em casa, nos nossos quartos. O amor acontece por mensagem ou
durante ligações. Acontece também no silencio, no pensamento, no querer bem, na
oração. Amor é perdão (obrigado!). Acontece na suavidade do beijo, no aconchego
do abraço, no prazer do sexo. Amor é
justificativa para dar chocolate na páscoa, para tira para dançar no são João.
O amor se perpetua no vácuo, no incomodo das situações. O amor aumenta coçando
as costas, observando dormir, limpando o suor na testa, ligando para radio para
pedir uma musica chamada “sua gargalhada”, fritando batatas, fazendo vinagrete
com arroz e frango. Amor é o que empurra a lagrima para forra quando se recebe
uma “offer” na praia e depois ainda reza para ver um nome impresso na lista
oficial. Aquilo que faz a barriga revirar durante a briga é o amor também, da
mesma forma aquilo que faz a cabeça doer quando vê o outro sofrendo. O amor se evidencia
na saudade, agoniza-se na falta. Amor é cartão, é bolha de sabão no ar, é
simplicidade. Amor é estado de graça, é felicidade. Amor é amor e só quem ama
sabe, e só quem sabe é completo. Amor, é você. Pra sempre.
S98293723892368276329837962876
Um comentário:
Bom saber que ainda está por aí.
Amo os seus textos e não consigo me cansar deles.
Com admiração,
Jalily Hussin.
Postar um comentário