sexta-feira, 21 de agosto de 2009


Um mapa guiando-me.
A mim.

A algum lugar,

Aqui dentro.

A toda hora, por qualquer caminho, a todo vapor.

Por qualquer motivo, até mesmo uma flor.

Por um só retorno, um eco, uma lembrança.

De quando eu era eu, e não essa criança.

De quando eu era grande e assistemático.

E não uma Alice.

Um Ed.

Um curinga.

Dissolvido em fantasia.

Sem réguas.

Canetas.

Ou mapas.

Sem distração.

Por um motivo qualquer eu vou continuar,

E o acaso irá me proteger.


[De mim mesmo, principalmente.]

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