quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

 

Acho engraçada essa idéia de o homem dividir o tempo em partes menores. Séculos, décadas, anos, meses, dias, horas... Parece cômico, mas se torna tão acessível. Talvez o organize assim, para iludir-se como se o controlasse. Ledo engano. O tempo extrapola. Sobressai.  Como se esmagasse idéias, ideais, rotinas, estardalhaços, algazarras... O tempo, em doses certas, traz a calmaria.  Repara o erro. A dor. Todas as coisas. Só a paciência para contestar o tempo. Mas nem o tempo para abafar o amor. Nem em doses realmente grandes. Nem Milênios.

Dos  antigos Dias.


2 comentários:

Katharine Gomes disse...

Liindo *.*
Meu poeta preferido (:

.tai. disse...

Concordo, nem o tempo consegue abafar o verdadeiro amor.